“Sevilha Poderia Ser O Silicon Valley Europeu”

Anjos Delgado (Sevilha, 1962) é a conselheira delegada da Fujitsu Portugal, multinacional japonesa especializada em tecnologias da detalhes e da intercomunicação (TIC) e de ponta em automação, avançado software, computação quântica e inteligência artificial. Licenciada em Ciências Económicas pela Universidade Complutense, fez um Programa de Desenvolvimento de Gestão em IESE Business School.

Pioneira pela direção de equipas comerciais em Portugal, é membro da Diretoria do Círculo de Empresários e do Conselho Empresarial da América Latina. Também é padroeira da Fundação CEDE e da Fundação João XXIII. Alguém podes resistir à revolução digital e tecnológica? Todos somos beneficiados pela digitalização e não é algo que desejamos escolher, entretanto nós desejamos ser protagonistas pela capacidade em que esse é um processo que carecemos dirigir. As regras que temos tido até prontamente não nos irão ajudar pro futuro e deverá marcar outras normas e leis pra organização da nação.

É sério avançar na educação e pela geração pra poder moldar melhor a uma transformação tão radical? É um dos grandes focos onde há que variar e fazer pactos de Estado a comprido prazo entre todas as forças políticas. Faltam-Nos competências que não desenvolvemos como o grau de línguas, ou o acontecimento de dizer em público. Temos de nos certificar de que os jovens saem preparados para os desafios das corporações e para o tipo de nação que vamos ter. Na educação tradicional foi adquirido conhecimentos, mas o que está a pedir uma formação mais integral.

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  • 2011 Cinquenta sombras de Grey
  • cinco Em maduras
  • Por que o Papai Noel é tão idolatrado se trabalha uma vez por ano e, também, é invenção
  • três Participações especiais
  • Registado em: 16 set 2008

Os conhecimentos são necessários, todavia neste momento não é tal ter a informação como saber procurá-la, e poderá doar-se o caso de que, quando o aluno termina seu grau universitário, novas coisas que tem estudado ficaram obsoletas. Carecemos montar conhecimentos, não só em áreas tecnológicas, todavia também em disciplinas humanísticas, como filosofia ou antropologia. Você será exigida, também, filósofos, e também matemáticos, para a nova ordem digital?

vamos depender de vários matemáticos para converter-se em algoritmos diversas combinações que nos ajudarão a tomar as incríveis decisões em diversos campos. Mas a cota humanista é muito importante, pois no mundo digital, o importante são as pessoas. Em nossa companhia combinamos perfis profissionais de ambas as áreas e a colaboração entre ambos é muito produtiva. Leva 33 anos trabalhando no universo da tecnologia. Qual Era o teu intuito desde o começo de seus estudos? Eu estudei Económicas e nessa época, os anos oitenta, houve um enorme “boom” tecnológico e começaram a ser automatizada muitas coisas, como os Orçamentos Gerais do Estado.

naquele momento, tive bem como a opção de consultoria, mas me atraiu mais o universo da tecnologia, o que está produzindo mais transformações na vida e bem-estar das pessoas. A inteligência artificial e robôs, um dos campos prioritários para a sua empresa, abrem um leque de probabilidades quase infinito na vida cotidiana, entretanto assim como geram angústia de muitas pessoas que temem ser substituídos por máquinas. Há robôs que atendem os compradores em hotéis, japoneses e outros que escrevem crônicas esportivas ainda muito rudimentares em alguns jornais norte-americanos. Em um futuro não muito afastado, esta entrevista, talvez, poderia hacérsela uma máquina.

Os robôs nunca irão ter sentimentos, nem sequer intuições, mas são capazes de nos amparar muito. Nós temos instalado robótica em nosso departamento financeiro para resolver tarefas repetitivas, como gravar faturas em um banco de fatos, que de fato não enriquecem o ser humano nem sequer promovem a tua criatividade e know-how de inovação.