Além Da “posse” E Do Governo “progressista E Social”

Muitos setores sociais, até já da classe operária, sentem-se desapontados, visto que o PSOE e UP não chegaram a um acordo pra construção de um governo “progressista e social”. Mas, o que diabos significa isto? A frustração da posse de Pedro Sánchez, de fazer um governo “progressista”, é visto por amplos setores da esquerda como um fracasso no caminho de frear a Vox e ao chamado “trifachito”. E aproveitando o rio revolto, os meios de comunicação de massa carregam contra UP, por não ter permitido que esse governo.

Para saber que nos perdemos, devemos visualizar de que falamos governo; que teria feitio, mesmo com UP dentro dele. Quer dizer, o que teria podido sair com um acordo PSOE-UP; posto que, se o PSOE governasse só, prontamente se sabe de sobra do que se tratava.

Como definir um governo? Muitos setores sociais, até já da classe operária, sentem-se desapontados, visto que o PSOE e UP não chegaram a um acordo pra construção de um governo “progressista e social”. Mas, o que diabos significa isto? Foi Anxo Quintana, ex-vice-presidente da Xunta Bipartida (acordo PSOE-BNG) o que ele falou, “nós chegamos ao governo, porém não tem o poder”.

Se Anxo Quintana tivesse se incomodado em ler um tanto de marxismo, não precisaria de decepcionar todo um setor do público galego, que viu como a presença de “os nossos” no governo, não mudou qualitativamente a realidade social. “O governo do estado não é mais que a junta que administra os negócios comuns da categoria burguesa”, diz o Manifesto Comunista.

Se os 2 termos não são o mesmo, como Se neste momento se entende que estes conceitos colidem frontalmente com os interesses da turquia (feriado), a Igreja e as organizações do estado neofranquista. Dito de outra forma, É narrar, que lutou contra a diferença social e tuas causas, o capitalismo, os direitos políticos dos povos e dos indivíduos; por outra comunidade. Este papel de “transformador” do franquismo, que se tornou um estado basicamente rural, com poucos pólos industriais (Catalunha, País basco, …) em um território urbano e industrial, é o que oferece força ao que se deu em chamar “franquismo sociológico”.

Esta incapacidade pra derrotar politicamente o governo vai da mão de uma das “teorias” mais perniciosas, a “equidistancia”. A que põe ao mesmo nível dos 800 falecidos de ETA com os 120.000 desaparecidos do franquismo; falsa equidistancia mesmo quantitativa, uma vez que, para cada morto de ETA corresponde a 150 vítimas do franquismo. A proporção 1 /150 não parece muito honrado.

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Vox quebra esta “equidistancia”, se apoia não só no franquismo sociológico, no entanto por este verniz democrático que lhe conferiram os que durante anos têm defendido a “equidistancia”, alimentando o “todos são idênticos”. A sociedade espanhola está vacinada contra o antifascismo porque lhe foi dito que “todos são parelhos”, e isto penetrou até os ossos. Porque esse é outro dos limites objetivos a um governo “progressista e social: o Regime. Vimos que os direitos sociais são incompatíveis com os detentores do poder, os capitalistas, os donos dos meios de geração, distribuição e financeiros, juntamente com seus gestores, governos e organizações.

Cada formação social, fruto de sua história, de teu desenvolvimento como comunidade capitalista, a correlação entre as forças sociais concretas, organiza essas corporações que “gerenciam os negócios” do capital de uma maneira concreta. Um governo “progressista e social”, se você não quer estar suspenso no ar, deve ter em conta essas maneiras. Em maneira de pergunta, o

“progressista e social”, perante o regime de 78? Você não chocaría todos os dias com a herança franquista esse regime, que é o menos “progressista e social” que existe? É mais, você não chocaría com as fortes tendências totalitárias e re-centralizadoras nesse regime? O Regime é outro freio objetivo a esse governo. Então, o que de tanta decepção com que não se tenha conseguido um “governo progressista e social”? Não será que, de em tal grau restringir as expectativas sociais, nós costumamos a versão política do velho ditado português, “virgencita que eu fique como estou”.